Abstract

The boundaries of Macao and Hong Kong with the mainland are unique for their status, their impressive amount of crossboundary interaction and their dynamics. This makes them fascinating study objects for comparative border research. Although the two are similar in their legal status, the geographical and historical differences between Hong Kong and Macao led to significantly different border regimes. This paper compares their demarcation, permeability and impact on people’s activity spaces and identities. A major difference is caused by the geographies of both places. Macao is a very small territory bordering immediately onto the centre of Zhuhai, while Hong Kong is separated from Shenzhen by the less populated area of the New Territories. This and the different historical background led to significantly higher degrees of interaction and integration in the Macao case. The average Macao person crosses the border about five times as often as the average Hong Kong person, and is more familiar with at least some places on the other side. There are also more personal contacts between Macao and the mainland than between Hong Kong and the mainland, partly because the share of mainland-born residents is almost 50 per cent higher. The author argues that this puts Macao in a favourable position for the integration processes facing both territories owing to the transitional character of their borders. Macao may be seen as a model, where future steps towards integration can and should be implemented first.

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  Resumo

A História de Duas Fronteiras. Separação e Intercâmbio: as Fronteiras de Macau e Hong Kong com o Continente

As fronteiras de Macau e Hong Kong com o continente são únicas, devido ao seu estatuto, à sua extraordinária interacção transfronteiriça e à sua dinâmica, o que faz delas um objecto de estudo aliciante nas investigações comparativas sobre fronteiras. Embora gozem de um estatuto legal idêntico, as diferenças geográficas e históricas entre Hong Kong e Macau conduzem a regimes fronteiriços bastante distintos. O presente estudo compara a sua demarcação, permeabilidade e impacto nas identidades e espaços de actividade das pessoas. A principal diferença tem origem na geografia dos dois locais. Macau é um território muito pequeno que faz fronteira com o centro de Zhuhai, enquanto que Hong Kong está separado de Shenzhen pela área menos populosa dos Novos Territórios. No caso de Macau, esse facto e os antecedentes históricos contribuíram para o aumento significativo dos níveis de interacção e integração. Em média, um habitante de Macau atravessa a fronteira cerca de cinco vezes mais do que um de Hong Kong e sente-se mais familiarizado com, pelo menos, alguns locais do outro lado. Para além disso, existe também um maior número de contactos pessoais entre Macau e o continente do que em Hong Kong, em parte pelo facto de o número de residentes naturais do continente ser quase 50 por cento superior. O autor argumenta que este facto coloca Macau numa posição vantajosa no âmbito dos processos de integração que afectam os dois territórios, devido ao carácter de transição das respectivas fronteiras. Macau é encarado como um modelo, onde poderão e deverão, num primeiro tempo, ser implementadas medidas futuras no sentido da integração. 

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Eine Geschichte zweier Grenzen – Abgrenzung und Austausch: Macaus und Hongkongs Grenzen mit Festlandschina.

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